sábado, 7 de abril de 2012


IstoÉ destaca internatos adventistas


O cenário seria suíço, não fosse pela simplicidade de parte das instalações, como as cadeiras brancas de plástico do refeitório. Emoldurados por colossais montanhas de pedra à beira da BR 040, em Petrópolis, os 600 mil metros quadrados do Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (Ipae) abrigam com conforto 530 alunos, 300 em regime de internato. À primeira vista, a descontração da meninada sugere tratar-se de uma escola comum. Mas a vida lá não é muito fácil, principalmente para os hormônios da adolescência. Um beijo flagrado é o suficiente para submeter o estudante ao Conselho de Disciplina, que pode tirar três pontos no “sistema de ocorrências”, dependendo do ardor da infração. Um cigarro aceso, menos três pontos, assim como o consumo de bebida alcoólica. Com dez negativos, a saída é a “transferência compulsória”, eufemismo para expulsão no vocabulário do pastor Ervino Will, 54 anos, diretor-geral da escola.


Ter filhos pode “turbinar” o cérebro da mulher

Um estudo do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos sugere que as novas mamães apresentam modificações no cérebro que podem ajudá-las a enfrentar essa nova fase da vida. Avaliando imagens de exames de ressonância magnética do cérebro de 19 mulheres que tiveram filhos, os cientistas descobriram que o cérebro das “mães de primeira viagem” tem um aumento significativo de volume em áreas associadas à motivação materna, ao processamento das emoções, à integração sensorial e a razão e julgamento. A comparação das imagens retiradas do cérebro das novas mães de duas a quatro semanas e de três a quatro meses após o nascimento mostrou que a massa cinzenta havia crescido um pouco - mas significativamente - em diversas regiões do cérebro. E aquelas que classificavam seu bebê como especiais, bonitos, ideais e perfeitos eram mais propensas a desenvolver mais a região central do cérebro do que as mães “menos corujas”.


Imagem revela como o cérebro é organizado



Esqueça aquela ideia de que “o lado direito do cérebro faz assim” e o “lado esquerdo do cérebro faz assado”. Um estudo publicado [na] quinta-feira (29) pela revista Science mostra que o cérebro humano não tem “lados” nem é isolado na hora de realizar tarefas. Ele é todo interligado e não existem áreas específicas para funções específicas. O mesmo padrão de organização foi observado no cérebro humano e também no de macacos. Segundo os pesquisadores, os sinais que correm pelo cérebro se ordenam em uma estrutura tridimensional, como uma “grade curvada”. Em resumo, o cérebro não é um emaranhado de fios separados, mas uma rede interligada.  “A velha imagem do cérebro como um emaranhado com milhares de fios separados e desconectados não fazia sentido do ponto de vista evolutivo”, afirmou Van Wedeen, autor do estudo, em material de divulgação do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, onde ele trabalha. “Como a seleção natural levaria cada um desses fios a configurações mais eficientes e vantajosas? A grande simplicidade dessa estrutura em grade é o motivo pelo qual ele [o cérebro] consegue acomodar as mudanças aleatórias e graduais da evolução”, concluiu o pesquisador.


Dinossauros viviam na água ou foram sepultados nela?

“Os dinossauros foram as mais temidas criaturas a caminhar sobre a Terra” – segundo uma nova teoria, tem algo de errado nessa frase. É que um biólogo de Cambridge chamado Brian Ford está sugerindo que os dinos eram, na verdade, criaturas aquáticas. Os bichões passariam boa parte de suas vidas nadando em águas com profundidade entre quatro e nove metros, usando suas longas caudas para ajudar na movimentação. De acordo com Ford, isso explicaria por que cientistas encontram marcas de pegadas de dinossauro, mas nunca marcas de seus rabos – deixá-los sem tocar o chão demandaria uma grande quantidade de energia. A teoria de Ford também explicaria como bichos imensos e pesados, de até 100 toneladas, teriam apenas duas patas para sustentá-los, tendo em vista que os animais terrestres mais pesados da atualidade, como o Elefante, têm quatro.