quinta-feira, 22 de dezembro de 2011



Carta a um filho distante



Filho meu! Por que me chamas?
 Eu sempre estive ao teu lado;
meu Espírito sempre te falou
claramente, mas tu, por livre
vontade, tens rejeitado meus
 cuidados. No princípio, fui
 teu primeiro amor, e não 
havia nada no mundo acima de mim! Nosso relacionamento era íntimo como pai e filho, e andávamos juntos a cada dia.
Mas o tempo foi passando e parece que tu começaste a 
encarar a vida cristã como uma rotina. Tua empolgação 
de ir à igreja, ler a Bíblia e falar do Meu amor, começou 
a evaporar lentamente. Começaste a Me rejeitar cada dia, 
e te envolveste com as loucuras de 
Satanás. E Eu fui perdendo o trono no teu coração.

Lembra de como eram bons os momentos que passávamos
juntos e tu aprendias de Mim? Mas transformaste Minha
Palavra em mera teoria sem sentido.
Quantas vezes as pessoas ao teu redor tiveram sede
de Mim, mas tu, por desinteresse, negaste-lhes o Meu amor.
E hoje elas seguem a passos largos
para o inferno. Somente por tua culpa!
Filho meu! Eu te escolhi para ter uma vida cheia de poder e
 realizações. Eu tinha planos para tua vida; através de ti o mundo
Me conheceria. Mas preferiste
 fazer tudo à tua própria maneira!
Tu eras o filho do Rei, mas vives como o mendigo da porta.
Tu limitas o Meu poder, quando não crês que Eu possa fazer
grandes coisas através de ti.
Embora penses que estavas Me servindo, teus olhos estavam cegos; 
dia após dia teu coração endureceu contra Mim e Me rejeitou.
Teus ouvidos estavam tapados para a Minha voz, e dando lugar
a uma teoria barata que vem te afundando num mar de dúvidas
a Meu respeito, chegando ao
ponto de duvidar da Minha própria existência, anulando, assim,
as minhas bênçãos em tua vida.
Profanaste o Meu sangue, tornando nulo o meu sacrifício
na cruz em teu favor.
Meu filho! Agora olha para dentro de ti e contempla o teu deserto
espiritual; o teu interior há tempos anda seco e nem sentes mais o
calor da Minha presença e alegria, e não tens produzido frutos 
para a glória do Meu reino.
Eis que estou à porta e bato; se ouvires a Minha voz e abrires
a porta, entrarei em tua casa e cearei contigo.
Meu amado filho! Eu não desisti de ti! Eu continuo amando
você demais!…
(Da série “Tempo de Refletir” – autoria desconhecida)

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