quinta-feira, 22 de dezembro de 2011



Os Dois Jardins


Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência 
e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás 
o calcanhar. Gênesis 3:15
jardim
Havia uma vez um jardim. 
Nele se escutavam apenas sons de alegria. Deus plantou aquele 
jardim e nele colocou os nossos primeiros pais para cultivá-lo e guardá-lo. 
Mas o jardim da vida se tornou o jardim da morte. O vento gelado da 
transgressão soprou e dissipou a inocente alegria. Feitos para desfrutar 
da comunhão com o Criador e com os anjos, Adão e Eva se esconderam, 
com medo de Deus (Gênesis 3:8).


Mas Deus veio em busca deles. “Onde estás?”, Ele perguntou (verso 9).
 Esta pergunta ressoa em cada livro da Bíblia. Deus está buscando a
humanidade – busca-nos porque estamos perdidos, porque sozinhos 
não podemos encontrá-Lo. Deus vem até nós para trazer salvação.
Aos nossos primeiros pais, chegou uma palavra de esperança. 
Deus prometeu uma “semente” da mulher que, no tempo certo, 
iria esmagar a cabeça da serpente. Embora aquele filho de 
Eva fosse sofrer no processo – “tu lhe ferirás o calcanhar” 
– Ele seria o agente divino para assegurar o triunfo do bem 
no grande conflito contra o mal.
Houve outro jardim. Nele, numa quinta à noite quando a lua estava 
cheia, um Homem ajoelhou-se para orar. Ele tinha vindo a este lugar 
muitas vezes, a fim de buscar uma comunhão tranquila com Deus, 
e havia saído refrigerado. Mas agora suava gotas de sangue. 
Agonizando ele gritou: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! 
Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26:39).
 Aquele Jardim que se tornou o jardim da morte para Jesus de Nazaré  
é o jardim da vida para nós. Por estar disposto a sofrer a morte, 
no lugar de cada homem e mulher (Hebreus 2:9), Jesus reverteu a 
perda do primeiro jardim.
Embora o calcanhar de Jesus Cristo tenha sido ferido, ao morrer 
Ele nos salvou libertando-nos da culpa e quebrando o poder do inimigo 
sobre nós. Agradeço a Deus pela “semente” da mulher!
Autor: William G. Johnsson

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